sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ouve meus conselhos

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Por que não ouve meus conselhos?

Meus clamores?

Meus anseios?

Por que não escutas o que te digo?

Por que não presta atenção a minha fala?

E não paras para compreender?



Há tanta pressa em tua vida?

Há tanta coisa ainda a ver?

Há mistérios a descobrir?

Aventuras a viver?



Tolo menino.

Fútil jovem tresloucado.

Pelo que hoje arrisca a vida embriagado.

Eu e outros já vivemos em tempos passados.



E quando o tempo escorrer pela tua vida.

Sorriras internamente.

Lembrando os conselhos dos velhos que achavas demente.

E que hoje, no teatro da vida, cabe-te o papel.



Daquele que tem cuidado.

Que pela vida foi machucado.

Marcado então a ferro e fogo.

Não quer ver a outros marcados.

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