sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Tu estás.

Tu estás.

No nascer do Sol que abre o céu para o dia.

Nas nuvens que se afastam para a luz se apresentar.

No vento que carrega as chuvas.

E uiva no inverno trazendo o frio.

Nas folhas vermelhas que caem ao chão no outono.

Nas árvores desnudas que balançam solitárias.

Na chuva que molha a terra.

Lava as calçadas e os corações.

Na tempestade, no raio e no trovão.

Nas flores da primavera.

Na exuberância da natureza.

No pinheiro solitário no cimo do monte.

Na águia que sobrevoa o precipício.

E no precipício com suas sombras e luz.

Na relva rasteira.

Nas copas mais altas das árvores.

No frágil colibri.

No leão na savana.

Na jubarte que canta.

Na dança das águas salgadas.

No mar bravio.

Na cor azul.

No vôo do passarinho.

No sorriso da criança.

Na sabedoria do ancião.

Na alma do homem.

Saiba disso ele ou não.

Pai Divino tu estás.

Nenhum comentário: