sábado, 4 de setembro de 2010

Morte.

Quão misteriosa és tu morte.

Que chega a todos sem a nada ou ninguém poupar.

Sombra escura e amaldiçoada rouba a vida à pessoa amada.

Quão funesta és tu morte.

Que só traz desespero por quem passa pelos teus portais.

Choro e lágrimas para os que ficaram atrás.

Quão poderosa és tu morte.

Que não falta nem se atrasa.

Qual relógio suíço és pontual.

Quão triste és tu morte.

Que segues sozinha sempre.

Acompanhado o escolhido.

Quão vazia és tu morte.

Que leva o corpo a terra.

E o abandona a sua sorte.

Quão tola és tu morte.

Pois leva a todos de volta a vida.

E os verás renascer sempre.

Depois de abandonarem o corpo decadente.

Renascerão em corpo de Luz.

Feito estrelas que em imenso brilho reluz.

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