segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sonho.

Sonho.

No manto negro da abobada.

Penduradas gotas piscantes.

Batem asas pequenos e gigantes.

Seres alados que nem conheço os nomes.

Em bolas coloridas pelos campos

Infinito do Infinito que cria.

Habita uma humanidade que nem se desconfia.

Os olhos dos dragões seguem os globos dançantes.

E veículos estranhos e inimagináveis entre eles lançam fogo.

Borboletas azuis e prodigiosas vagueiam em florestas gigantesca.

Em casas muitas do Senhor tão longe da nossa pequena choupana.

Estendo minhas lentes ao alto quando escuro.

E sonho com todos esses mundos.

Esperando um dia quem sabe.

Criar asas de libélula.

Perder pulmões.

Ganhar corpo de titânio.

E voar para o alto.

Em busca de visões.

Visões que nunca me serão sonhos estranhos.

Pois o mais estranho dos Senhores.

Há tento tempo avisou.

Que na casa do seu Pai há tantas moradas.

Que minha curiosidade ampliou


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