sábado, 10 de julho de 2010

Pão.

Pão.

Peço o mínimo, peço pão.

Peço alimentação.

Não te peço mais nada não.

Peço que me atendas a fome.

Que não me repila o queixume.

Que alimente meu corpo.

É só um pão.

Custa tão pouco.

Uma moeda do seu bolso.

Ameniza tua consciência.

Atina providência.

Dá-me um pão.

Que te custa

O teu trabalho em saciar minha fome.

Não te peço a alma só um pão.

Vem irmão, concede-me o pão.

Não se esqueças de mim não.

Parado a sua porta, mãos postas.

Só desejo um pão.

Tu os tens.

Divides comigo e outros então.

Não guardes para si tantos pães.

Tantos fome têm.

Alimenta-nos irmão.


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