quinta-feira, 10 de junho de 2010

Fico só.



Finda todas as tarefas.
Terminadas todas as conversas.
Desligadas todas as diversões eletrônicas.

Fico só.

E deitada em minha cama penso.
No dia que transcorreu.
E verifico, o mais que posso, os erros que se deu.

Fico só.

E posso averiguar minha consciência.
E descobrir a minha negligência.
Nos erros cometidos.

Fico só.

E a solidão já não me apavora.
Pois já é amiga de tantas horas.
Que facilita a leitura das minhas culpas.

Fico só.

E meu pensamento relembra com detalhes.
Todos os atos impensados.
Toda palavra mal empregada.

Fico só.

E reconheço a minha sombra.
Uma parte da qual não gosto.
Um outro eu que desejo sufocar.

Fico só.

E peço a Deus que me proteja.
Dessa mulher que não desejo.
E que comigo compartilha a minha vida.

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