sábado, 22 de maio de 2010

Navegas sem rumo.


Navegas sem rumo.

Navegas sem rumo.

No oceano dos teus prazeres.

Perdido na tua volúpia de vida.

Na satisfação dos teus desejos.

No divertimento sem freios.

Navegas sem rumo.

Esquecido dos que te rodeiam.

Dos apelos que lhes são enviados.

Das orações que te são endereçadas.

Das preocupações que semeias.

Navegas sem rumo.

Sem ver o tempo que passa.

Sem percebe as ameaças.

Ao teu equilíbrio.

A tua alma.

Navegas sem rumo.

Dementado pelo vicio.

Corroído pela peste.

Esquecido pelos amigos.

Sem amparo preciso.

Navegas sem rumo.

Pelas trevas que criastes.

Quando em corpo.

E finda a vida na carne


Agora curtes em lamentos.


Navegarás sem rumo.

Até sentirdes o peso das tuas faltas.

E cansado da revolta que te anima à fera interna.

Dobrar joelhos a Deus.

E pedir socorro em profunda constrição.

E o barco da tua vida

Encontrará porto seguro.

Bálsamo para tuas chagas.

Rumo para tua existência.

Pois Deus teu pai.

É puro amor e beneficência.

Jamais abandona quem lhe pede auxilio.

E nunca esquece um só dos seus filhos.

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