sexta-feira, 16 de abril de 2010

Nunca me abandonas.

Nunca me abandonas.

Queira a beira da estrada em solo quente ou frígido.

Sem caminho ou parada.

Numa curva, num abismo, num rochedo.

Numa ponte sob a qual corre tranqüilo rio.

Nas veredas, sem pousada, sem arrimo.

Por todos os caminhos percorridos.

Numa reta sem fim ou precipício.

Numa paisagem de flores, centenas ou mil.

No deserto de gelo e frio.

Com ou sem destino.

Encontro-te e sorrio...

Não me abandona o Mestre

Não me esquece.

E estende-me a mão

Sempre após a minha prece.

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