quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sem Luz?

Sem adereço te apareço

Sem nenhum apetrecho

Sou então dantesco?

Não há sorrisos falsos

Palavras mansas

Cuidado em não ferir

Só a verdade

A verdade que eu sei e tu não o sabeis

A veracidade de quem somos

Sem máscaras, sem arranjos, sem pedaços escondidos

Simples seres de imensa escuridão

Que tentam escondem chagas

Em vão.

Mas, que por caridade Divina

No peito em que carregam grande solidão

Uma chama Divinal

Um clarão

Que nas muitas eras que virão

Será brilho intenso

Sem nenhum espectro irmão.




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