sábado, 16 de maio de 2009

Meu canto.

Meu canto.

Criando estou um canto

Só para mim

Egoisticamente

Nele nenhuma alma humana

Há grandes árvores, pinheiros, flores

Imensos pássaros cortam o céu

Ziguezagueando o ar rarefeito

Veados banham-se no límpido rio

A grama cresce sem ferir pés descalços

E um grande ser de Luz está sempre lá

Esperando-me

O ar é puro

Os raios do Sol penetram entre o arvoredo

Criando linhas de luz

Eu caminho livre

Eu sou eu

Uma criança

Que cresce enquanto anda

Para a clareira da cura

Da minha alma.


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