quarta-feira, 29 de abril de 2009

Por que tremo diante de ti

Por que tremo diante de ti

E o suor frio escorre da minha testa.

Conheço-te há tanto tempo,

Passei por ti

Tantas vezes.

Já te sei os modos,

Já te sentir em outras eras.

Estás sempre no fim da estrada.

Poetas clamaram por ti,

Loucos e doentes também.

Todos que sofrem e os frágeis

Chamaram-te.

Mas, ainda temo a cada nova vida.

Ainda temo a cada nova morte.

O esquecimento me anuviou o conhecimento

Temo-te morte.

Como se verdadeiramente existisses.

E a vida não continuasse em outras paisagens.


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