sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mediunidade.

Mediunidade.


Quantas lágrimas estão sendo derramadas

Entre o aqui e o lá?

Quantos choram pelos que partiram?

Quantos choram pelos que ficaram?

Que mãe não morreu junto ao filho.

Que filho morto não se arrependeu do que lhe disse ou fez.

Continua o choro entre os dois planos.

Almas que não se encontram,

Que sagram,

Que não enxergam a Luz.

Almas perdidas, esquecidas de si,

Monoideistas.

Que clamam por socorro.

Em corpos ainda tão terrenos.

E nós e nossos pequenos castelos,

Com nossos sonhos miúdos,

Cuidamos de nos afastar de tudo que incomoda.

Até do irmão que bate a porta da nossa alma.

Para expressar sua dor e miséria,

Pelo nosso corpo.

Recusamos a nos doar.

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