quinta-feira, 23 de abril de 2009

Fiordes

Fiordes



É só abrir os braços e lançar-se

Das alturas dos fiordes

Das rochas finas e pontiagudas

Cortantes e assassinas potenciais

É ver a beleza de suas cores

Mutáveis durante o correr dos cavalos do Sol

Dirigida pelos deuses

Num céu azul mar.

É só abri os braços e lançar-se

Das alturas dos fiordes.

Voar

Em alma para outros reinos

Entre nuvens brancas e macias

Entre seres quase angelicais

Entre as brisas femininas

Que sorriem quando passamos

E não compreendem

Não sentem.

É só lançar-se

Das alturas dos fiordes

E findar com os desejos não realizados

A dor que mutila

Os amores não compreendidos

As lágrimas que rolaram

A vida que finda para o corpo.

É só lançar-se

Das alturas dos fiordes

E abraçar a escuridão, fria, absoluta, aterrorizante, interminável?

Ou Tu ainda me esperarás de braços abertos?


2 comentários:

Anônimo disse...

Oi:

Interessante seu blog!
O encontrei pela imagem sobre o FIORDE: linda mesmo...
E como faço alguns trabalhos em artesanato (velas, pratos, outras técnicas), pensei em usar FIORDE como um dos temas: e a senhora me autoriza a usar SÓ ESTA IMAGEM/FOTO em tais? Prometo que - quando tiver um trabalho pronto; envio-lhe uma foto de tal!
É isso.

Até mais,
Rodrigo O Rosa

http://rodrigo-arte.blogspot.com/
rodrigoartesanato@yahoo.com.br

Mallika disse...

Olá Rodrigo.

A imagem está disposta na rede. Não tenho nenhuma posse da mesma.
Obrigada pela visita.