domingo, 15 de março de 2009

Minha criança




Não me abandone minha criança

Sem ti não há sorrisos

Nem festas

Ou alaridos.

Os corredores perdem os mistérios.

Os espelhos não são mais portais.

As fadas desaparecem por encanto.

E o bicho-papão não existe mais.

Não adormeça pequenina

Não abandone alma minha

Que ficara tão pobre sem ti.

Vem te aproxima

Eu cresci, envelheci.

Mas, tu não.

Continuas criança.

Sorriso de anjo

Olhos de querubim

Mãos de fada

Sentimentos de menina.

Fica comigo

Ainda podemos andar juntas

Seguras minha alma

E apesar do peso dos anos

Terei no canto dos olhos

Tua alegria de menina.

Um comentário:

Tere Marques disse...

Sua criança pode ser vista em seu largo sorriso.Adorei a poesia.
Bjss