segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

São vinte.

São vinte.

Dez quase sempre deitados.

Dez que passam o dia sustentando peso.

Dez comendo poeira.

Dez lavam louças.

Dez varrem casas.

Dez trabalham na terra.

Dez trabalha no escritório.

Dez embelezam.

Dez consertam.

Dez desenham.

Dez enxugam lágrimas e confortam.

Todos juntos são vinte.

Que pertencem a um corpo.

Vinte dedos que exprimem e realizam

Os desejos da alma.

(visite:
Poemas e Encantos II )


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