sábado, 6 de dezembro de 2008

A ponte.


A ponte.


Há tanto perguntava

O que aqui vim fazer?

Qual minha missão?

Que trabalho foi me dado?

Que papel teria nesse orbe?

Seria de grandíssima utilidade?

Beneficiaria dezena, centena, milhares, milhões de pessoas?

Com algum ideal modificaria o mundo?

Traria paz às nações?

Esperanças a desvalidos?

Uma voz de Deus?

Finalmente descobri.

De uma forma trivial.

Que seria algo essencial.

Uma ponte.

Entre pessoas.

Que o orgulho, a empáfia e o desamor separam.

Quando no fundo são iguais.

Se atravessarem a ponte.

Que une as partes separadas pela ilusão do rio da separatividade.

Unir-se-ão em amor profundo e inabalável.

(visite:
Poemas e Encantos II )



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