sábado, 27 de setembro de 2008

É outono.

É outono.

Tempo de folhas mortas.

Do vermelho ocre.

Das plantas secas.

Plantas que se retraem da vida.

É outono.

No jardim.

No lago dos cisnes.

Na água lodacenta de folhas mortas.

É outono.

Tempo de espera.

Tempo de esperança.

Tempo de temperança.

Tempo de juntar para não sofrer.

É outono.

Na vida do homem.

Fase da quase morte.

Do fim do seu tempo.

De um corpo fadigado.

É outono.

Nos seus últimos dias.

Quando caem as últimas folhas da vida.

E o corpo esfria.

Libertando a alma que nos céus então veleja.
E de Luz Divina se sacia.

(visite:
Poemas e Encantos II )






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