terça-feira, 9 de setembro de 2008

Alma desesperançada.

Alma desesperançada.


Nada vejo.

Nem quero ver.

Ou mesmo lembrar.

Nada me interessa retomar.

Estanquei no tempo.

Preso ao que fiz.

E não tem como consertar.

Fui e fiz o que quis

Como alguém a de perdoar.

Sangue em minhas mãos.

Dor no meu peito.

Repulsa a mim mesmo.

Sou réprobo.

Assassino.

Monstro deformado.

Deus de pés de barro.

Caí do pedestal que eu mesmo criei.

Perdão? Não, não mereço.

Que fique aqui, nessa lama, esse é o preço.

De todo mal que fiz.

Abandona-me idiota.

Tua luz só me faz mais infeliz.

(visite:
Poemas e Encantos II )


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