domingo, 6 de julho de 2008

Estou aqui Pai.

Estou aqui Pai.

A face não te mostro.

Pois, tenho vergonha dos meus atos.

Atos miúdos, pequenos, ínfimos.

No passado algoz, maldosos, maléficos.

No decorrer de tantas vidas

Tantas que me destes

Aprendi tanto

Mas, não consegui mudar tudo.

Ainda impera o personalismo, o orgulho, a astúcia.

O querer só para mim e os que escolhi.

Não abracei a todos.

Não senti a humanidade como ela é: una, única.

Peço Pai deixa-me na minha vergonha

De ter sido criado puro

E me enlameado com minha fome de poder

Em tu querer ser.

Dê uma nova chance.

Retornar.

Para novamente iniciar.

A busca da alma melhorar.

(visite:
Poemas e Encantos II )




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