segunda-feira, 21 de abril de 2008

Perco-me

Perco-me.

Perco-me nos labirintos dos meus pensamentos.

Nos caminhos dos meus desejos.

Nos sonhos que criei.

Nos planos que construí.

Perco-me no que anseio.

A riqueza.

A abastança.

A abundância sem fins.

Perco-me nos meus intuitos.

De poder.

De fama.

De glória.

Perco-me na minha cobiça:

De ouro.

De prata.

Perco-me no meu apetite:

De sexo.

De luxúria.

Perco-me de Ti:

Da Tua brandura.

Da tua Plenitude.

Da tua Paz.

Sofro, pois não te esqueci.
Pai.

2 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Copiaste a foto do meu blogue.
Gostei de ver, porque colocaste-a a ilustrar um belo poema.
Escreves bem.
Um beijo Conceição.

Mallika disse...

Oi Nilson.
Agradeço de coração suas palavras. Mas, penso que nao copie do teu blog pois nao consigo nem acessá-lo.
E olha que tentei. Não consegui uma pena. Sempre gosto de visitar meus visitantes, rs.

Muita luz.