domingo, 16 de março de 2008

Sei...




Sei que aos poucos fico só.
Só mais do que já o sou.

Foram-se amigos queridos.
Pela morte colhidos.

Foram-se meus pais.
Foram meus avôs.

Foi-se a infância inocente.
A ciência da felicidade.

Veio então a mocidade.
Mas, também, sumiu como outras coisas.

Chegou à maturidade.
Com todas as suas cobranças.

E finalmente na velhice.
Sem pais, amigos, irmãos.

Vem agora a esperança.
De uma morte calma e tranqüila.

De um anjo que me leve.
Para poder rever a todos.

E ficar na paz do Senhor meu Deus.
(visite: Poemas e Encantos II )

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