sábado, 1 de março de 2008

Minha alma que querias?

Ah! Minha alma que querias?
Só alegria?
Mas, cá não estás para isso.
Vieste ver o que não é o paraíso.
Aprender o que lá não é possível.

Ah! Minha alma que querias?
Só alegria?
Mas, cá não estás para isso.
Vieste sentir a agonia.
Os grilhões do corpo que te capturou.

Ah! Minha alma que querias?
Só alegria?
Mas, cá não estás para isso.
Vieste sentir a dor da vida.
A tristeza, a saudade, a melancolia.

Ah! Minha alma que querias?
Só alegria?
Mas, cá não estás para isso.
Vieste perder a ignorância, a inocência.
Das novas almas carentes de vivências.

Ah! Minha alma que querias?
Só alegria?
Mas, cá não estás para isso.
Vieste saber o que é o amor humano.
A delicia, a beleza, o prazer e por fim o abandono.

Ah! Minha alma que querias?
Só alegria?
Mas, cá não estás para isso.
Vieste por temporada.
Mas, estás amparada.

Ah! Minha alma que querias?
Só alegria?
Mas, cá não estás para isso.
Retornar a tua moradia e com conhecimento, amor e sabedoria.
Ampara outra nova alma em romaria.

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