domingo, 24 de fevereiro de 2008


Sonhos que sonho.

Sonhos que se perdem na imensidão das imagens que o compõem.
Sonhos que se libertam da mente e caminham pelas ruas.
Sejam sonhos santos ou indecentes.

Sonhos que maravilham meus olhos pela sua beleza.
Fazem-me chorar pela sua tristeza.
Temer pelos seus horrores.

Sonhos de mulher mãe.
Mãe mulher.
Só.

Sonho de quem busca anjos.
Anjos que se buscam em sonhos.
Que aqui não se encontram.

Sonho ser o que não sou.
Não sendo o que sonho.
Mas, preciso sonhar.

Ou passarei sem sonhos toda a vida.
Na melancolia de que nunca teve sonhos.
Só realidade a sufocar, oprimir, esconder, matar.

Sonho de quem busca o sonho da Verdade.
O sonho interminável de Eternidade.
O sonhar com Deus.


(visite: Poemas e Encantos II )

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