domingo, 17 de fevereiro de 2008

Descanso.

Pai descanso aos teus pés.

Mesmo em pensamento.

E tua fragrância me embriaga a alma.

Penso em quanto tempo perdi.

Fugindo de Ti.

Escondendo-me da Tua Luz.

Em mim,

Quanto bem e amor poderia ter oferecido.

E os escondi na caixinha do meu medo.

Quanto poderia ter dividido e amarrei meus bens nos nós da avareza.

Quanta alegria teria proporcionado e segurei tantos sorrisos e palavras tolas.

Quanto poderia ter feito aos que estavam doentes.

Mas, estava preocupada com minha alergia.

Quantas crianças poderia ter feito sorrir.

Mas, só cuidei dos meus filhos.

Ah! Pai.

Perdoa minha ignorância.

Eu retiro-me dos teus pés.

Pois, ainda não tenho merecimento para tanto.

Recomeçarei a caminhada.

E espero Pai dessa vez saber dividir.

(visite:
Poemas e Encantos II )

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