domingo, 6 de janeiro de 2008

Desconhecimento

Que mal te fiz que não me lembro.
Na realidade nem te conheço.
Não sei quem és.
E se te vi alguma vez esqueci.

Por que me olhas com tanto ódio?
Caso te fiz sofrer algum atropelo?
Fui injusto contigo ou com os teus?
Tirei algo que era seu?

Sabes tu o meu nome?
Eu não sei o teu.
De onde tu vens?
Qual a tua raiz?

Por que pensas intentar contra minha integridade?
Pelos meus sapatos, relógio, celular ou capital.
Fiquemos nus.
E então o que nos diferenciará?

Só teu ódio pela vida.
A falta da compreensão de que cada uma delas é diferente.
Hoje és tu que sofre de penúria.
Ontem pode ter sido eu.

Aceitas minha ajuda?
Leva os meus pertences.
O que te chama atenção.
O que acha importante.

Contudo, poupa-me a vida.
Tenho sonhos a realizar.
Filhos a criar...
Ouve-se o estrondo... E silêncio.

(visite: Poemas e Encantos II )



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