sábado, 26 de janeiro de 2008

Saindo de si.


Não se esqueça de mim.
Estive tanto tempo ao seu lado.
Não me abandones nesse tempo de dor.
Lembre-se parceiro.

Quantas noites brincamos juntos.
E sorriamos de quase tudo.
Éramos felizes você e eu.
Não se esqueça de mim companheiro.

Estive presente nos melhores dias de tua vida.
Acompanhei-te nas aventuras.
Auxiliei-te nas loucuras juvenis.
Nas molecagens infantis.

Lembras de mim não me esqueces.
Mesmo agora que a dor te visita.
Estou perto. Mais, que imaginas.
Fazes um esforço.

Olvidas as dores da traição da vida.
Vem comigo amigo.
Vê o que há de belo e necessário.
Levante-se dessa cama que não te prende.

Libere-se da angústia, da fadiga, da depressão.
Vamos ser felizes novamente.
Saindo de nós mesmos.
E auxiliando a outros que estão em piores condições.

E esquecido da tua tristeza.
Pelo trabalho e caridade.
Sentiras de novo minha presença.
A presença da felicidade.


(visite:
Poemas e Encantos II )

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Na escuridão.


Na escuridão.

Sem nenhuma luz.

Em meio a sombras densas.

Nas trevas.

Na cerração.

Na mais profunda tristeza.

Na falta de clareza.

Na cegueira do que seja.

Cerra os olhos.

E ora.

E a Luz Divina que habita teu coração.

Iluminará:

O cômodo onde estás.

A casa em que habitas.

A rua em que moras.

Teu mundo de trevas.

Será banido.

E no seu lugar.

Só Luz.

Luz do infinito.

Que preenche todos os recantos.

E finda a tua treva.

Então oras meu irmão.


(visite: Poemas e Encantos II )

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Coraçao de mulher.

Coração de mulher.

Eis teu coração.

Tão velho como o tempo de tuas andanças.

Não o reconheces?

Faltam-lhe em pedaços luz.

Mas, foi tu que a cedestes pelos caminhos.

Uma parte deste ao teu pai que sumiu numa noite e nunca mais voltou.

E essa parte escureceu, murchou.

Esse outro pedaço concedestes ao amor maternal.

Que não abandonou até a morte.

E quando ela, tua mãe, se foi esse pedaço foi com ela.

Presenteastes alguns amigos um cantinho do teu coração.

E entre traição, esquecimento e lágrima ele se quebrou.

Todavia, não desistisses, pois, ainda havia coração e se apaixonastes.

Confiaste boa parte desse coração, já tão machucado, ao companheiro de jornada.

Por muitos e muitos anos esperasse que a realidade se transformasse no teu sonho.

Porém, não foi assim, insultada, desprezada, solitária, apagou mais um pedaço do teu coração.

Ficaram os frutos teus filhos. Crianças benditas.

Que ao crescerem, cresceram também em egoísmo, em falta de amor, em desrespeito.

Eis teu coração.

Tão velho como o tempo de tuas andanças.

O reconheces agora?

Retalhado pelo amargor de todos os desamores?

Por todos os sonhos não realizados?

Pelas promessas não cumpridas?

Pelas dores do abandono?

Mas, espera...

Há tremenda luz que resiste.

Como um diamante lapidado sem defeito.

Como pedra preciosa sem risco algum.

Uma parte do teu coração que nunca foi machucado.

Que nunca foi abandonado.

Que nunca foi esquecido.

Que nunca foi traído.

Que está repleto de amor.

Transbordante de alegria.

Sabe a quem entregaste essa parte do teu velho coração?

A quem tem amor eterno.

A quem não te deixou só sequer uma vez.

A quem sempre estava ao teu lado.

Na alegria e tristeza...

Entregastes a Deus.

(visite: Poemas e Encantos II )



quarta-feira, 23 de janeiro de 2008


Sons celestes

Por que quando ouço esses sons.

Vindos de não sei onde.

Que parecem cantos de crianças.

Eu entristeço.

Por ainda está aqui.

Como gostaria de estar junto ao coral.

Que fecha as tardes.

Que põe o Sol a dormir.

E acorda as estrelas.

E o céu de azul tornar-se negro.

Pontilhado de luzes brilhantes que piscam.

Com vida e claridade.

Onde e como poderei encontra este coral.

Agradeço por ouvi-lo.

Mas, peço para vê-lo.

Para assistir essa peça de encanto.

E quem sabe um dia.

Depois do descanso.

Poder estar entre eles.

Pondo o Sol a descansar.

Escurecendo o céu.

E acordando as estrelas.

Com canto celestial.
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Poemas e Encantos II )

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Ronda.

Ronda.

Inicia tua ronda minha alma.

Que equivale a anos luz de existências.

Inicia no ser minúsculo que bóia nas águas.

E transporta-te para as algas.

Vivifica os peixes.

Ilumina o corpo dos mamíferos.

Sai das águas.

Enfrenta a terra.

Transforma-te na fera assassina.

Na devoradora de carne.

Pula para os antropóides.

E no astral te modificam.

E desce como homem.

Primitivo ser com tudo a aprender.

Cresce em sabedoria.

Pela dor.

Cresce em beleza pelo amor.

Une tuas duas asas: sabedoria e amor.

Deixa de ser humano.

Atravessa a barreira da carne.

E torna-te anjo.

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Poemas e Encantos II )


segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Aprendendo.


Aprendendo.

Há um homem que pode teus problemas resolver.
Com seu sorriso tua mágoa derreter.
Com seu olhar tua tristeza findar.
Com seu toque tua doença curar.

Há um homem que tem o poder de tudo mudar.
Mas, só o faz se tu ajudar.
Se mudares tuas decisões.
Se modificares opinião.

Ele silencia as tuas queixas.
E de ti distancia a dor.
Com seu amor fraternal.
Com seu dom celestial.

Há um homem que te dá várias chances.
De crescer e o que não serve abandonares.
Sem receio sem apego sem tortura.
De alma pura.

De vida em vida te acompanha.
Alegra-se com tuas conquistas.
Cala-se aos teus erros.
Não te julga só ajuda.

Diminui então tua caminhada.
Finda com essa dor desesperada.
Com a solidão, a tristeza e a agonia.
Aceita a boa nova.

E vivendo-a se libertaras de tudo que magoa.
De toda dor que aguilhoa.
De toda miséria humana.
Cria teu próprio céu e nele habita.

Pois, é tua alma.
Essa peça infinita.
Que te dá paz.
Ao seguir o que Jesus te ensina e faz.

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Poemas e Encantos II )

domingo, 20 de janeiro de 2008

Sempre anjos.

Sempre anjos que procuro.

Onde estão?

Estão descritos na Bíblia.

No Alcorão.

Nos contos infantis.

Nos causos populares.

Dizem que temos um cada um.

Que falam conosco sempre.

Ah! Meu anjo.

Deixe-me ouvir teu canto.

Sentir tuas asas sobre mim.

Seu cheiro de que não terei noção de comparação.

Sua paz no meu coração.

E por um momento.

Na hora da meditação.

Deixe-me vê-lo.

Sorrindo para mim.

Iluminado.

Como ilumina meus caminhos.

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Poemas e Encantos II )

sábado, 19 de janeiro de 2008

Um caminho.

Um caminho.

Em meio à escuridão criada pelos homens.

No seio do orgulho e da vaidade humana.

Entre as forças trevosas que se digladiam pelo poder.

Dentro das contendas familiares.

No fim da vida voltada para si mesmo.

Na falta da caridade com o próximo.

Na insensatez perante a vida.

Na iminência do fim do planeta como o conhecemos.

No uso de crianças para prostituição.

Na perca de gerações para a droga leve ou pesada.

Na extinção da família como apoio.

Na proliferação de marginais e assassinos.

Na corrupção daqueles que deveriam zelar pela nação.

Ainda existem os que oram.

Os que acreditam.

Os que sabem.

Que do brilho da Estrela de Belém a Cruz da ignomía.

Há um caminho estreito que pode ser percorrido.

Para por fim a infâmia da vida:


Jesus.

O Caminho da Fraternidade.

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Poemas e Encantos II )

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Paraíso.

Espero você lá...
Onde todos um dia hão de se encontrar.
Querendo ou não.

Espero você lá...
Um lugar que nem existe.
Pois, nós vamos ainda criar.

Espero você lá...
Em lindos pastos.
Verdes pradarias.

Espero você lá...
Envolvida em trabalhos de amor.
Assolada pela felicidade.

Espero você lá...
Aonde talvez eu chegue primeiro.
Por tentar com maior vontade.

Espero você lá...
Onde não haverá ódio.
Nem guerra.

Espero você lá...
Quando nós estivermos puros.
Como anjos.

Espero você lá...
Meu irmão.
No paraíso.

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Poemas e Encantos II )




quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Existem muito tipo de luzes.

As luzes das ciências que promovem o desenvolvimento da humanidade.

Que criam máquinas imensas ou microscópicas que realizam incríveis atividades.

Que operam um cérebro, que calculam distâncias de anos luz e abrem caminhos entre antigas rochas.

Que leva o homem a passear no universo, a andar na Lua, a reconhecer novos planetas.

Que cura e que mal utilizada mata.


Existem muito tipo de luzes.

A luz do Sol.

Que faz crescer a vegetação alimentando-a com seus raios.

Que fortalece os ossos humanos.

Que aquece o planeta.

Que banha de saúde a todos sem distinção de cor, raça, sexo, religião ou coração.



Existem muito tipo de luzes.

As criadas pelos homens.

Que clareiam as ruas.

As residências.

Os hospitais.

Os hospícios.

As prisões.



Existem muito tipo de luzes.

A luz da aurora boreal.

Que encanta o céu do norte.

Quando as Walquirias com seus cavalos.

Trotam sobre as nuvens em gritos de guerra.



Existem muito tipo de luzes.

As que penetram na nossa retina.

E nos mandam imagens ao cérebro.

Do nascimento do dia.

Numa paisagem silvestre de puro esplendor.

E nos deleitamos com tal beleza.



Existem um tipo de Luz Maior.

Oriunda do seio de Deus.

Que nos permite por puro amor.

Ter acesso a todas essas pequenas luzes.

Para termos uma visão mesmo que embaçada.

Do que é a Luz Divina.

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Poemas e Encantos II )



quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Perdoe.


Perdoe.

Por eu não ser o que você gostaria que eu fosse.

Por não ter a beleza que você admirou há tantos anos atrás.

Por não ter mais a mesma agilidade.

Por não raciocinar com ligeireza.

Por não poder acompanhar, assim, tua lógica, teus pensamentos.

Por não gostar mais da sua música. Para mim, barulhenta.

Por não sentar ao bar e ter fazer companhia.

Por não querer ir aos mesmos lugares.

Por ficar calada horas e horas.

Por ficar comigo mesma.

Por não ser mais a amiga de brincadeiras mundanas.

Por não sentir prazer nas mesmas coisas.

Por parecer uma estranha que não reconheces e mora em teu lar.

Por está tão longe dos teus planos.

Por ter criado um novo modo de vida.

Por ter modificado meus valores.

Por ter me tornado mais rígida quanto ao certo e errado.

Perdoe por ter mudado.

Mas, há algo que me impeliu e impele.

A dor que sinto da separação.

Da separação do bem.

Da separação do amor.

Da separação da Luz.
Da separação de Deus.

E isso fica a cada dia.

Mais forte do que a antiga eu.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Jesus te espero



Espero-te.

Seja quando for um dia chegarás.

E trarás nos olhos doce a esperanças do melhorar.

Em cada olhar uma consolação.

Em cada sorriso a confirmação do fim.

De tanto ódio, temor e ira.

E de tuas mãos amor, puro amor, brotará.

Curando novos enfermos.

Dando visão aos cegos.

Andar aos coxos.

Amor aos desiludidos.

Perdão aos culpados.

Alegria aos entristecidos.

Sonhos aos desvalidos.

Tesouros aos pobres.

Humildade aos ricos.

Risos as crianças.

Lágrimas de alegria as mães já sem esperanças.

Caminhos retos.

Corações limpos de detritos.

E estarás conosco de novo.

Em cada um dos nossos atos.

Em cada uma das nossas palavras.

Em cada pensamento.

Será enfim teu reino aqui.

Enquanto isso...

Planto um broto de amor.

Um sorriso de carinho.

Um pouco de ajuda.

Um tanto de respeito.

Um bocadinho de alegria.

Um abraço apertado num amigo.

O pão ao mendigo.

Espero-te Jesus.
(visite: Poemas e Encantos II )

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Não quero.


Não quero estender minha mão para pedir... Só para dá.

Não quero chorar pelas minhas dores...Só pelo sofrimento alheio.

Não quero sentir o peso da minha solidão... Só fazer companhia a quem não as têm.

Não quero sofrer pelos meus erros... Só auxiliar a quem errou.

Não quero me transformar num pote de fel... Só espalhar doce e mel.

Não quero ser aquela por quem se sente piedade... Só quero ser piedosa com os vencidos.

Não quero ser vista como necessitada... Só ajudar a quem precise.

Não quero ser a pobrezinha...Só ter condições de doar tudo que possa.

Não quero ser a senhora do riso fácil... Só quero ser respeitada pelo que digo.

Não quero ser a vitima... Só quero ajudar quem foi machucado.

Não quero ser liderada... Mas, participar das decisões.

Não quero ser esquecida... Mas, lembrada como importante para todos os projetos que participo.

E quando reconheço em mim todos esses quero...

Sei o quanto necessito trabalhar meu ego.

Lapidar minha alma.

Trabalhar meu orgulho.

Para tomar-me um ser melhor.
(visite: Poemas e Encantos II )

domingo, 13 de janeiro de 2008

Reflexão.

Existe luta titânica entre o que quero e o que faço.

Não faço tudo que quero e não quero tudo que faço.

Como compreender tal embate que minha alma conduz.

Se for eu quem decide por que não uso de luz?

Muito sei sobre certo ou errado.

Ao menos no meu conduzir.

Se fizer o que quero sofro.

Se não faço fico a me ressenti

Tirana dúvida que me estonteia.

A mente não sabe escolher.

O coração esperneia.

E eis aqui o sofrer.

Como escolher o que é certo.

O que a todos beneficie.

Como não incorrer em erro.

E a eu mesmo ferir?

Às vezes fico a pensar que tudo é uma tolice.

Que meus gostos são inditosos.

Contradições infelizes.

Melhor seria calar meus desejos de coisas mil.

Calar minha língua eloqüente, meu coração palpitante, minha mente falante.

E ouvi não sei de onde aquela voz que me orienta.

Quem sabe assim meu amigo.

Eu não erre.

E não violente a minha consciência.

(visite: Poemas e Encantos II )

sábado, 12 de janeiro de 2008

Como rotulam as mulheres

Como rotulam as mulheres.

Choronas...
Pois têm uma grande sensibilidade aos problemas alheios.

Frágeis...
Pois, possuem um corpo em forma de tulipa ou dente de leão.

Mandonas...
Porque precisam organizam as tarefas do lar, dos filhos, do marido, da profissão.

Medrosas...
Mas nunca covarde.

Incompreensíveis.
Pois, sempre estão mais além no pensamento do que no momento.

Adoráveis.
Pois amam sem pedir nada em trocar.

Tolas.
Porque perdoam incondicionalmente.

Resignadas.
Pois sabem que a vida é como um rio que nos leva para o grande mar do Pai.

Lutadoras.
Pois também sabem a hora de por mãos na massa para modificar situações difíceis.

Lentas.
Porque ruminam sobre o que devem decidir,

Dementes.
Pois, não se preocupam com detalhes que não fazem diferença.

Molengas.
Pois, vivem dando dengo.

Loucas.
Pois, não resistem a uma liquidação.

Humanas.
Porque sempre tentam ajudar.

Mães.
De todos que delas precisem.

Amiga.
Porque param tudo que estão fazendo para escutar o lamento de uma outra pessoa.

Tola.
Porque quer acreditar no outro.

Depressiva.
Porque não aceita a dor do mundo.

Subversiva.
Porque que mudar o que acha errado.

Companheira.
Porque não abandona ninguém no meio do caminho.

Sonhadora.
Porque acredita ainda no amor.

Infantil.
Pois, acreditam em fadas, duendes, gnomos e bruxas.

Crentes.
Nas promessas do Divino Pai.

Se você não se encontra em todas as descrições acima.
Com certeza se encontrará em outras ainda melhores.

(visite:
Poemas e Encantos II )


sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O que menos imaginas.

Sois o que menos imaginas.

Um homem ou mulher.

Rico ou pobre.

Feio ou bonito.

Bom ou ruim.

Um sonhador falido.


Um sem teto.

Um sem amor.

Um peso para a família.


Um amigo cansativo.

Um ignorante.

Um insensível.

Um solitário no mundo.


Um vagabundo.

Um viciado.

Um soldado.

Um homem de sorte.


Um rico herdeiro.

Um comerciante esperto.

Um empresário milionário.

Sois só...


Um peregrino de passagem.

Vestindo mil fantasias.

Em um palco montado.

Para melhorar tua alma.

E limpar teus erros e pecados.

(visite: Poemas e Encantos II )



quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Troca-se...


Troca-se...

Uma alma antiga...Por uma mais nova.

Que possa ser mais infantil.

E rir com mais freqüência.

Que tenha vontade de correr em qualquer lugar que deseje.

Que rodopie como criança.

Que ainda acredite no ser humano.

Que veja no ato da ajuda solidariedade e não interesse escuso.

Que sinta verdade nas palavras ditas.

Que lute pelo que crer.

Que diga o que pensa.

E saiba pedir desculpas.

E perdoar qualquer coisa.

Que seja uma alma branquinha.

Sem manchas de nenhum mal.

Para que onde passe clareei com amor.

Qualquer umbral.


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Poemas e Encantos II )

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Cores na vida.


Pinte o quadro de sua vida e veja quantas dificuldades e alegrias já passou.

Em cada tinta carregue um sentimento.

No vermelho o ódio.

No branco a paz.

No azul celeste a bondade.

No azul índigo a sabedoria.

No verde a cura e esperança.

No marrom as decisões.

No preto a defesa.

No lilás a transformação.

No amarelo abundância material.

No laranja a criatividade.

No salmon as paixões passageiras.

No rosa a paixão verdadeira.

No roxo as tristezas.

Misture tudo numa tela.

E verás.

Que cada uma das cores.

Foi um mestre.

Na hora que necessitavas aprender.

Pois, nada há no universo.

Sem sentido.

Para o Plano do Divino.

Em nós estabelecer.

Conhecimento e sabedoria.

Amor, compaixão e alegria.
(visite: Poemas e Encantos II )

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Na erraticidade.


Que mistério ronda a vida.
Que nos leva a destinos tão inesperados.
Que nos tranca num lugar, numa cidade, num estado.
Ou nos lança no mundo sem raízes.
Quem traçou planos para minhas pernas.
Caminharem por tantos caminhos.
Ou estacionarem eternamente numa vida sem aventuras.
Quem me diz o que fazer exatamente.
Pois, quando percebo já o fiz.
Onde está a minha escolha que não percebo.
Minha mente embota.
Meu coração dispara.
E fico sem saber o que decidir.
Eu viajante de tanto tempo.
Parei aqui nessa estrela.
E vejo passa as eras sem pertencer a nenhuma delas.
Por quanto tempo?
Quando arrumarei minha sacola.
E continuarei minha viagem?
Minha romaria sem paragem.
Entre os planetas que alguém escolher para mim.
Cansei de tanto esperar.
E estou pronto para partir.
Para me tornar mais humano.
Mesmo que me custe algumas dores.
Alguns sofrimentos, algumas traições e esquecimentos.
Mesmo que deixe minhas sementes espalhadas no universo.
E possa criar novas famílias.
Fazer novos amigos.
Conquistar novos saberes.
Aprender a ser o que fui feito para ser.
Pura luz.

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Poemas e Encantos II )

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Caso fosse meu amor grande.

Se meu amor fosse grande eu abraçaria o mundo.

As senhoras de perfume francês.

O vagabundo na ponte.

O portador de AIDS.

Quem detonou a bomba de Hiroshima.

A mais bela mulher do mundo

O leproso em pedaços.

O amigo distante.

Ou aquele que deseja acaba com minha vida.

A criança de berço.

O velho moribundo.

O gato persa.

E o cão sarnento.

Abraçaria todos que encontrasse.

Felizes e infelizes.

Sadios e doentes.

Bons ou maus.

Como o Sol o faz todos os dias.

Mas, meu amor não é tão grande.

E me restrinjo a abraça com cuidado.

Somente os que conheço.

Com medo de machucar-me.

Ou ser rechaçada por preconceito.

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Poemas e Encantos II )



domingo, 6 de janeiro de 2008

Desconhecimento

Que mal te fiz que não me lembro.
Na realidade nem te conheço.
Não sei quem és.
E se te vi alguma vez esqueci.

Por que me olhas com tanto ódio?
Caso te fiz sofrer algum atropelo?
Fui injusto contigo ou com os teus?
Tirei algo que era seu?

Sabes tu o meu nome?
Eu não sei o teu.
De onde tu vens?
Qual a tua raiz?

Por que pensas intentar contra minha integridade?
Pelos meus sapatos, relógio, celular ou capital.
Fiquemos nus.
E então o que nos diferenciará?

Só teu ódio pela vida.
A falta da compreensão de que cada uma delas é diferente.
Hoje és tu que sofre de penúria.
Ontem pode ter sido eu.

Aceitas minha ajuda?
Leva os meus pertences.
O que te chama atenção.
O que acha importante.

Contudo, poupa-me a vida.
Tenho sonhos a realizar.
Filhos a criar...
Ouve-se o estrondo... E silêncio.

(visite: Poemas e Encantos II )



sábado, 5 de janeiro de 2008

Reviravolta


Gozo, prazer, riqueza, dinheiro, poder.

Foi a tua infância e o adolescer.

As mansões dos amigos.

Os passeios nos carros de luxo.

As caçadas as raposas.

As brincadeiras em grandiosos jardins.

A tua beleza sem par, que parecia não ter fim.

A proteção do teu pai que nada lhe negava.

Até que um dia veio à morte que os separaram.

Viste tua riqueza se esvai.

Como água pelo ralo.

As aves de rapina a te roubarem os bens.

E tu sem ninguém a quem recorrer.

Teus servos foram embora.

Tua ama chorosa te abandonou.

Da tua casa fosse expulsa.

E só a rua te sobrou.

Não tinha parentes a quem recorrer.

Quando então lhe aparece aquele senhor.

Que a leva para a via fácil.

Para a tortura de ser carne exposta ao sexo sem amor.

E foram anos no tormento.

Ate que a sífilis de ti se apossou.

E fosses de novo jogada na sarjeta.

Até que o corpo feneceu e tua alma o abandonou.

Os que passavam falavam: uma prostituta, mulher vadia, sem vergonha.

Enquanto do outro lado os anjos te socorriam.

Como criança que não fora preparada para a vida.

Que não tiveram amparo de ninguém.

Que fora utilizada como mercadoria.

Por que anjos julgariam duramente assim esse alguém?
(visite: Poemas e Encantos II )

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Lamento


Lamento a chuva que bate na janela.

As ruas alargadas.

As casas que caem nos morros e favelas.

Lamento pelos que perderam seus bens.

Aquinhoados com trabalho e suor.

Lamento por não ter condições de auxiliar de forma melhor.

Lamento pelos que estão nas ruas.

Sem um teto.

Sua morada levada pela enxurrada.

Seus pés nas lamas.

E pior.

Seu filho sobre os escombros.

Lamento e oro.

Peço a Deus que me ponha no trabalho.

Que me mostre num momento como ajudar.

Como auxiliar aos que estão a sofrer.

Pois, preciso preencher minha alma de bem.

De bons atos.

Para me sentir humana.

Para me sentir feliz.

Mesmo com a dor do outro.

Aprender a ser solidária.

E não só lamentar sem nada auxiliar.

(visite: Poemas e Encantos II )



quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Quem sabe.


Quem sabe preciso de silêncio.

Desse tipo de silêncio que incomoda os ouvidos.

Que zunem por não terem o que escutar.

Que buscam algum som para distrair o cérebro.

Quem sabe preciso do silêncio da boca.

Que não fale sequer uma palavra.

Que não emita nenhum som.

Quem sabe precise controlar minhas palavras.

E detê-las antes que saiam a estragar o mundo.

Quem sabe assim possa ouvir a mim mesmo.

E compreender certos fatos a meu respeito.

E compreendendo-os possa modificá-los para melhor.

E sofra menos no dia-a-dia.

E esse silêncio e quietude seja a chave para minha felicidade.

Não essa felicidade dos bêbados, dos jovens, dos inconseqüentes.

Mas, a felicidade tranqüila de quem conhece a si mesmo.

E assim, a Deus
.