quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Rosas.


Plantei rosas.

Elas brotaram.

Após tantos cuidados, brotaram.

Retirei as ervas daninhas.

Coloquei estrume a sua volta.

Fofei a terra.

Reguei e esperei.

E elas brotaram.

Como um corpo de balé.

Unidas, próximas umas as outras.

Balançando ao vento em doce encanto.

Exalando perfume inebriante.

Minhas rosas.

Lindas rosas.

Perfeitas rosas.

Rosas vermelhas.

Rosas amarelas.

Rosas, rosas.

Admirei-as por muitos dias.

Nas horas matinais.

Ao por do Sol.

Elas estavam como a me esperar.

Mas, triste dia ao amanhecer.

Elas iniciaram a murchar.

E amarelando, murcharam, encolheram, morreram.

E chorei pelas minhas rosas.

E lamentei tão breve vida.

Porém, em outro dia surpresa.

O roseiral me preservou.

Dezenas de botões de rosas.

Do dia para noite brotou.

Lição que levo para vida.

O que criamos com trabalho e esforço.

Algumas vezes pode parecer perdido.

Como as rosas que murcharam.

Mas, haverá brotos, nova vida.

Colheita dos nossos esforços.

Lei divina cumprida.

Nenhum comentário: