terça-feira, 14 de agosto de 2007

Como

Como pôde tanto riso se transforma em pranto.

Tantos sonhos caírem em esquecimento.

Tantos planos derrubados pela dura realidade.


Como foi que esqueci o canto.

E não cantando enchi-me de pranto.

E pranteando amanheci murcho de fantasias.

Como então retorna a alegria.

E sorrir como outrora fazia.

Por nada só pelo prazer que sentia.


Onde anda meu coração?

Envelhecido pela razão?

Ou esquecido do que me foi dito?


Foi me dito tantas coisas.

Que aos bons o Senhor não esquece.

Que a justiça Divina nunca falha.


Que essa vida é ligeira e passa.

Como um sopro uma nuvem ao céu.

Um instante na eternidade imutável.


E então verei todos os meus sonhos acalentados.

Realizados em plenitude.

Por causa das minhas atitudes.


Baseadas nas minhas boas obras:

Na caridade que consola,

Na mão que enxuga lágrimas .

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