domingo, 15 de julho de 2007

A serpente

Serpenteia entre a relva um ofídio.
Em prazeroso banho ao sol.
Em seu caminho uma criança inocente.
Com seus brinquedos se distrai só.

Aproxima-se do animal a criança.
E a cobra se enrola com receio.
Enquanto a menina ri de tal brinquedo.
O coração do réptil dispara de medo.

A mãe grita desesperada.
O pai aflito busca uma pá, uma enxada.
Para dar fim a cobra danosa.

Passa perto um anjo e a cena vê.
E tocado de amor divino
Tende a socorrer.

O pobre ofídio
Que está preste a morrer.
E que por encanto desaparece.
Entre a verde relva e os humanos dela se esquecem.

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