quinta-feira, 14 de junho de 2007

Tempestade


Tempestade

O vento assobia lá fora.

As árvores se ressentem, da força da tempestade, cada uma a sua forma.

Os coqueiros balançam fortemente para lá e par cá.

Os bambus se curvam à força da ventania para sobreviver.

As grandes árvores permanecem firmes. Elas têm raízes profundas.



No chão rente, a relva se dobra e se desdobra, acompanhado as forças da ventania.

Não há quem não se ressinta das forças da natureza.

As forças da vida.


Assim, são os homens.

Alguns, não suportam os acontecimentos e balançam sem rumo, para lá e para cá.

Outros se curvam, as forças superiores, e salvam-se da destruição.

Os que têm raízes fortes e grande porte moral resistem e sobrevivem apesar das marcas.

Os pequenos se dobram e se desdobram as tempestades da vida.


Cada um a sua maneira.

Sobrevive aos problemas, as tentações, a violência, as dores do mundo e da alma.

Para continuar existindo e aprendendo a cada nova tempestade.

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