sexta-feira, 29 de junho de 2007

Pirilampos e anjos.


Pirilampos e anjos.

Pirilampos na janela.
Lembram a mim a infância.
Luzes mágicas pela noite.
Que fascinam e encantam.

Olhos infantis e puros.
Fitam o céu estrelado.
Cada estrela um pirilampo.
Por Deus ali colocados.

Creio então que são anjos.
Que brilham em cada estrela.
Cantando, dançando, brincando.
Entre os sóis e os planetas.

Quando então são chamados.
Ou mesmo, deles se necessitam.
Eles deixam seus folguedos.
E como guardas precisos.
De amor e proteção nos rodeiam.

Peças e vidas.


Peças e vidas.

Além da vida se estende um outro palco. Onde os atores continuam o drama que iniciaram na vida presente. Trazendo consigo as suas mazelas e suas benecias, continuam a encenar a peça da vida.

Assim, a vinda continua intermitente, hora cá, hora lá, do outro lado do véu. Não pensemos que haja interrupção no viver. Somente existe o “camarim” onde se troca de roupa para o próximo ato.

Drama, paixão e comédia, o que seja, serão vividos em todas as suas cores, em todas as suas formas. Atores iniciantes estarão presentes “fazendo pontas” e “figurinos”, outros por trás das coxias cuidarão que tudo corra de acordo com o planejamento do Grande Diretor. Antigos atores darão o “toque” a peça terão mais falas, mais “peso” no drama.

Contudo, todos terão sua participação. Todos são importantes, nessa engrenagem. Até mesmo os espectadores contribuem para que a peça ocorra. São aqueles que dormitam durante a vida, que escolheram a encarnação sem vícios ou virtudes, que passam sem contribuir, ou contribuem com o mínimo possível, talvez só com sua entrada no teatro.

Final de peça, o público se retiram, uns maravilhados outros descontentes. Os atores cansados voltam aos camarins e trocam suas roupas, assumem outras identidades.

Alguns ainda ficam no teatro. Arrumam, limpam, guardam... Mas, também terão seu descanso. Também, retornarão aos seus lares. Para em um novo dia reiniciarem com uma nova peça. Uma nova vida.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Meu anjo.


Meu anjo.

Aonde vou estais comigo.

No dia-a-dia.
No vai-e-vem da vida.
Na construção das minhas idéias.
Nos meus folguedos.
Nas minhas tolices de homem.

Estais comigo.

Nas soluções dos problemas.
Na defesa dos meus ideais.
Na confrontação com meus desafetos.
Na manutenção do meu equilíbrio.
Na sustentação da minha fé.
Nas decisões que envolvem outros.

Estais comigo.

Nos momentos difíceis.
Nas dores do corpo.
Na vida agitada.
No perigo.
Nas tristes conseqüências dos meus atos.

Estais comigo

Nuca te abalas.
Com meus defeitos.
Com minha falta de caridade.
Com minha maledicência.
Com meus erros.

Estais comigo.

Sopras aos meus ouvidos
Tuas palavras de correção.
Tuas lições de amor.
E continuas a caminhar comigo.
Tendo a certeza que estarei contigo.
Algum dia, também como anjo de algum ser.

Anjo guardião.


Anjo guardião.

Obrigada pela tua presença constante.
Pelo teu amor sem cobranças.
Pelo teu trabalho incansável.

Obrigada pela tua existência.
Pela tua caminhada até tornar-se anjo.
E por estar comigo.

Obrigada pelas tuas mãos.
Que me seguram na queda.
Que me protegem do mal.

Obrigada pelas tuas palavras.
Que soam feito brisa nos meus ouvidos.
E encantam minha alma.

Obrigada por todos os momentos.
Em que senti tua presença.
Em que quase pude te ver.

Obrigada por todas as benções.
Que conseguistes que eu tivesse.
Pela sua intercessão junto ao Pai.

Obrigada pela sua vida junto a minha.
Por me acompanhar na infância.
Por me orienta na maturidade.

Obrigada, mil vezes obrigada.
Por me esperar.
Na luz no fim do túnel.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Nunca só.


Jamais estamos sozinhos.

Existe sempre alguém a nos auxiliar, a pensar em nós, a vibrar para nossa felicidade.

Um amigo que mesmo distante nos lembra em suas orações.

Um irmão que pensa em nos visitar ou a menos nos telefonar.

A vizinha que nos presenteia com um pedaço do bolo dominical.

Nossos pares religiosos que com o qual cantamos os hinos e louvamos a Deus.

As pessoas nas filas dos bancos que nos falam de suas vidas e de seus problemas.

Nosso animal de estimação que se aninha em nosso colo e nos tramite sua amizade.

Nossos pais velhinhos que nos abençoam constantemente, onde estiverem.

Nossos filhos. Ocupados com suas vidas, mas que em um instante qualquer lembram que existimos.

Nosso anjo da guarda que nunca nos deixa. A não ser que o queiramos.

Nossos antepassados que zelam pela nossa felicidade.

Nosso Deus que nos ama com infinita ternura.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Envelhecestes.


Quando já não enxergares como antes.
E os olhos marejarem com a leitura.
E não puderes mais ler teus bons livros amigos.

Quando tuas pernas já não suportarem o peso do corpo.
E vergarem no caminhar.
E já não puderes correr ou apressar o passo.

Quando as mãos ficarem marcadas pelos sinais do envelhecimento
E a pele já não tiver a elasticidade.
E se enrugar.

Quando tua voz já não atingir certos timbres.
E se tornar mansa, baixa e vacilar.
E teu canto tremular.

Quando teus ouvidos tiverem que parar para compreender sons.
E os cantar dos pássaros te parecer soar longínquo sempre.
E os dias parecerem cada vez mais silenciosos.

Quando teus filhos já não prestarem atenção as tuas palavras.
E nem aos teus conselhos.
E já não te dirigirem olhares de orgulho por serem tua obra.

Quando a mesa ninguém te dirigir a palavra.
Ou perguntar tua opinião.
Sobre qualquer assunto.

Envelhecestes.

E lembrarás do que já fostes e não do que és.
E tua dor será grande.

Mas, haverá Deus que não te esquece.
E vendo teu sofrimento te fará voltar a tua infância.

E esquecerás dos teus filhos e netos.
E na tua mente só restarão as lembranças da tua meninice.

Reverá teus pais e irmãos.
Os teus brinquedos favoritos.

Retornaras a ser pequenina no colo da tua mãe.
E em algum dia belo ou não...

Amanhecerás já do outro lado.
Junto dos seus que partiram antes e que te esperam como filha amada.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Esperança

É o germe, a semente lançada na alma dos que padecem,
Dos que sofrem para que se sustente,
Para que não desistam.

É a força interna criada por Deus para que não pereçamos
Antes do que foi determinado pelo nosso destino.
Antes do que foi acordado na espiritualidade.

Esperança esse tênue e ao mesmo tempo forte fio.
Que segura ações impensadas nos momentos de crise.
Que figura entre os presentes divinos.

Esperança que não nos abandona nos momentos de dor.
Nas horas difíceis, nos dias sombrios.
Na época do desespero.

É ela que nos segura a mão para não cometermos desatinos.
É ela que nos ampara a queda.
É ela que nos protege de nós mesmos.

Esperança que não morre.
Esperança que não cansa.
Esperança que alenta.

Que estar dentro de cada um.
Fortalecendo nossa alma.
Iluminando nossa vida.

Um dia...


Não se canse de esperar.

Nem tampouco de crer.

Tudo vai mudar.

Dia menos dia.

Quando menos esperar.

Todas as coisas vão melhorar.

Não haverá mais lágrimas.

Nem homens bichos a se aniquilarem.

Findarão todos os males.

Os hospitais hão de acabar.

Não terão quem ajudar.

As crianças brincarão nas ruas.

Sem medo de nada as machucar.

Os anjos serão vistos nas casas, nas esquinas em cada lar.

Só felicidade há de vingar.

Será um mundo feliz.

Um mundo de paz e amor.

Criado por cada um.

Que tiver no coração.

O amor ao Criador.

E a sua criação.


Haverá.


A vida é uma dádiva divina.

Entregue a cada ser para ser tratada como tesouro de infindável valor.

Jogá-la fora com atitudes impensadas é erro mortal.

Viver a vida, aproveitar a vida, nos bares, no fumo, no vicio, no sexo impensado e casual é deveras tolice.

O que é a vida se não a chance de nos transformarmos em algo melhor do que um homem dirigido pelas suas paixões.

Quantas chances são concedidas para que possamos mudar nossos hábitos, tantas vezes animalesco e instintivos, e criarmos um homem novo, voltado para ações sublimadas e angelicais?

Quantas dores, dores do mundo, dores da alma, nos tentam afastar desses comportamentos inebriantes que o mundo nos oferta, mas que deixam nossas almas desfalecidas. Enfraquecidas e enlameadas pelos frutos dos nossos erros?

Haverá sempre tempo para que nossa correção ocorra.
Haverá sempre uma nova chance para que possamos nos tornar melhor.
Haverá sempre uma nova oportunidade para que possamos nos humanizar e nos divinizar.

Nossa alma clama pela pureza dos sentimentos, pela ação correta, pela palavra sábia, pela atitude caritativa.
E nós o que fazemos?
Atendemos esse apelo ou continuamos no vale da sombra e da dor, no mundo da dualidade que nos ilude com seus encantos, com seu canto de sereia?

Amar é a saída.
É a porta estreita que nos levará a paisagens divinas e ao encontro com Deus.

domingo, 24 de junho de 2007

Mestre


Amado mestre foste Tu que me ensinaste o caminho.
O caminho do amor e da doação.

Sem tuas palavras estaria perdido no meu egoísmo.
E não veria a luz divina brotar em meu coração.

Divino mestre possa sempre estar junto a Ti.
E segui teus passos, pelas veredas da vida, nos caminhos do Universo.

Serão tantas as minhas vidas, tantos dissabores, tantas dificuldades.
Mas, insisto em seguir teus passos.

A caminhada é longa, é triste e solitária.
Contudo Tua presença, Tua divina presença preenche todo o vazio.

Não me abandones.
Apesar de meus erros eu sei que não me abandonas.
E só meu medo de perde teu amor.

Ainda sou humano.
E preciso de ti como ar que respiro.

Que estejas comigo em todos os momentos.
Que possa senti-lo em todas as minhas ações.

Que seu amor transborde em meu coração.
Que sua paz domine minha mente.

Agora e sempre.

Sejas...


Sejas rico ou pobre.
Sempre terás o que ofertar.
Seja o tempo ou o dinheiro.
Seja um objeto ou um sorriso.

Existirá sempre aquele que necessita.
E espera de um outro uma ajuda.
Sejas tu a mão que abençoa.
E que lança dos próprios bens bênçãos.

Não te intimideis com o que falam.
Não te detenhas perante o que dizem.
Identifica-te com tua consciência.
Nela estão as Leis Divinas.

Que te dirigirão para os caminhos corretos.
As leis humanas são falhas e passageiras.
Não te apegue as elas.
Elas não te trarão a paz da alma.

Segue ajudando sempre.
Seja quem for.
Mesmo que pareça sem nenhum merecimento.
Não está aqui para julgar.

Estas para ser um servo dos teus irmãos.
Esteja ele em posição inferior ou superior a ti.
Na medida da sociedade humana.
Sirva.

Sirva, enquanto há tempo.
Enquanto tens o que ofertar.
Pois, não ofertas somente aos teus irmãos.
Ofertas a Deus no teu coração.

Tu Senhor


Tu Senhor

Louvado sejas Tu Senhor de todas as coisas.
Tu que caminhastes sobre a terra entre andrajosos
E ensinastes a boa nova.
Tu que nos mostrasse o caminho da redenção
E nos acolhestes em teus braços amorosos.

Louvado sejas Tu meu irmão e mestre.
Caminhaste conosco como se fosse um de nós.
Quando na realidade eras Luz em forma humana.
E apesar de nossas chagas morais nos acolhestes.
Como crianças em teu seio fraternal.

Louvado sejas Tu divino irmão.
Que entre as falhas dos teus irmãos humanos.
Soubesses iluminar corações petrificados no egoísmo.
As mãos detidas na avareza, as ações contidas pelo medo.
Tu és o pastor das ovelhas desgarradas do rebanho do Pai.

E não nos deixará enquanto um só sequer não retornar ao lar.
Através do teu chamado sincero e amoroso.
Para receber as dádivas do fiel Senhor.
Que prometeu o maná do céu, a paz infinita, o consolo eterno, a perfeição.
O tornar-se luz.

sábado, 23 de junho de 2007

Saibas


Saibas tu que a vida é curta.

É um sopro, um segundo no tempo do universo.

É mera quimera do sonhador.

Porque tanta importância ao que tens.

Se nada levas e nada é teu.

Seja como o rio que recebe tudo em sua caminhada.

Que abraça outros córregos e rios menores.

E que entrega tudo ao oceano.

E nele se mistura.

Contribuindo com suas águas com a beleza do mar.


Cada um de nós tem na vida o que é necessário.

O que achamos que falta é o supérfluo para nossa vida espiritual.

Seja qual for à situação aflitosa ela é fruto de plantações.

Recolhimento das sementes que jogamos no tempo.

Não há porque o choro de autopiedade.

Há que levantar e caminhar sempre.

Mesmo as situações mais difíceis são sanadas de uma forma ou de outra.

Até mesmo a morte tão temida.

É o descanso para alma combalida pelas lutas terrenas.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Auxílio Divino


Em toda lágrima que brota dos teus olhos.
Busca uma esperança no teu coração.
Sempre haverá por trás do sofrimento o amparo divino a tuas dores.

Seja qual for o seu problema, a sua dor, a sua necessidade.
Existe uma plêiade de espíritos que ouve o teu clamor.
Eles estão prontos a te dirigir auxílio.

Basta profundamente desejá-lo.
Mesmo, que a ti pareça que não recebeste ajuda caí em si e pensas.
Se em algum tempo de tuas dificuldades não fosses socorrida de alguma forma.

Reconheces a providência divina no sentido do auxilio recebido.
Não sejais como um filho ingrato que não aceita como verdade o auxilio paternal.
E pensa que conseguiu sair dos problemas sozinho.

Tolice e orgulho humano.
Por trás de cada ação humana as energias divinas agem incessantemente.
E nada pode modificar essa verdade.

Nem mesmo a tua ignorância do amor de Deus.

Fora de ti.

Não há paz fora de ti.
Não há consolo nem felicidade que não venha do âmago do teu ser.
Todas as outras coisas são efêmeras. São vazias.
São como as luzes das estrelas distantes, uma ilusão.

Procuras em tudo a tua paz.
No conforto do lar.
Nas boas roupas.
Na abundância de alimentos.

Persegues a alegria em eventos.
Nas festas anuais.
Nos bares com os amigos.
Nas reuniões religiosas.

Tua felicidade pensas encontrar.
No amor do cônjuge.
Nos sorrisos dos filhos.
Nos braços dos amantes.

Longe de tudo isso.
Encontra-se tua alma.
Sedenta de paz, alegria, felicidade.
Sem amor.

Isso só encontrarás quando encontrares a ti mesmo.
No intimo do teu ser repousa toda bem aventurança.
Na tua alma toda a alegria, toda paz toda a felicidade.
Lá morada da tua Centelha Divina.

Está Deus.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Palavras de Sérgio Murilo.


Abraços.
Envio abraços aos que aí ficaram.
Digo-lhes da minha saudade.
Digo-lhes mais...

Cá onde estou há de tudo um pouco.
Mas, nada é como aí.
Fica a vontade e os desejos.
Que não podem serem mais satisfeitos.

Sinto que estou vivo e morto.
Morto para quem estar vivo.
Vivo para quem estar morto.
Loucura e sandice.

Mas, continuo.
Nada deixei por fazer. Pois, pouco ou nada fiz.
Família nem pensar. Não tive tempo ou paciência para tal.
Era muita responsabilidade.

Salvei algumas almas, com certeza.
Pois, dei exemplo de como um homem se acaba pelos seus vícios.
Triste fim, entre dores e gemidos.
Bebi todas, fumei todas, cheirei todas, queimei todas. E todas elas me “queimaram”.

Arrependimento nenhum.
Dores muitas.
Acordei aqui. E só aqui vi a torpeza da minha vida.
A inutilidade da minha existência, a minha desumanidade.

Um dia virá que serei resgatado.
Mas, por enquanto isso não ocorrerá.
Ainda sinto falta dos prazeres do mundo.
E isso me impede de subir ao contrário desço em busca de prazer.

Se consigo me ver me arrepio. Já não lembro o que fui.
Sou um farrapo, um monstro. Sedento de fome pelo vicio.
Espero e ataco como uma fera e nada me impede.
A não ser uma vontade ferrenha, um anjo de luz, uma oração de mãe.

Por onde andará a minha?
Também, não interessa. Possivelmente nem me reconheceria.
Abandonei o lar tao cedo.
Viajei e conheci meio mundo. Vivi.

Se hoje me encontro nessa situação foi por que assim quis.
Não culpo a ninguém. Também, nada peço.
Sigo meu caminho e o caminho dos que trilham o mesmo.
Sou um encosto, um ebó, um obsessor.

Não, não sou. Sou alguém que precisa de ajuda.
Mas, que não a pede.
Por orgulho ou por medo de não ser atendido.

(inspirado por Sergio Murilo).

quarta-feira, 20 de junho de 2007


Nossos mortos continuam vivos.

Estão conosco em nossas lembranças.
Compartilham nossas vidas.
Agem através do véu da morte.

Eles sempre estarão conosco.
Sempre estarão ligados a nós pelo amor.
Amor que nos une eternamente.

Nossas lembranças se entremeiam e não se separam.
Somos o que somos por eles.
Eles construíram uma parte de nós mesmos.

Esquecê-los para que?
Lembrá-los sempre com amor.
Nunca com desespero.

Continuam vivos do outro lado do véu.
Velando pela nossa vida.
De acordo com suas possibilidades.

Não nos abandonam nas horas difíceis.
E oram por nós às forças superiores.
Não se cansam nem deixam de se esforçarem para que melhoremos.

Não mudaram...
Só de lugar.
Continuam nossos amigos, parentes e amores.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Ser superior


Ser superior.

Ser superior é estar acima do bem e do mal...
Ao não julgar.

É nunca sentir pena de qualquer pessoa, em qualquer ocasião...
É ajudar.

Jamais procurar amigos...
Pois sempre os tem por perto.

Nunca perdoa os inimigos...
Pois não acha que eles o magoaram.

Desistir de ser simpático...
Pois não cria razões para antipatias.

Chamar os outros a ouvir “as verdades...”
Pois sabe que não é o dono da mesma.

Ser intransigente...
Com seus próprios erros.

Amar somente sua família...
Que é toda humanidade.

Adorar somente o que lhe faz feliz verdadeiramente...
Deus.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Benção para um filho.


Deus o abençoe.
Proteja-te de ti mesmo.
Dirija-te os passos.
Ilumine-te os pensamentos.
Transforme-te em um bom homem.
Livre-te do orgulho.
Fortaleça-te nas decepções.
Guie-te nas veredas escuras da vida.
Sacuda o pó da tua hipocrisia.
Desmanche tuas mágoas.
Afaste tua zanga.
Destrua o teu ódio.
Apazigue tuas dores.
Enobreça tua alma.
Alivie teus fardos.
Amenize teus sofrimentos.
Abasteça-te com coragem. Para enfrentar a vida.
Estabeleça tuas metas.
Aproxime-te dos seus anjos.
Assim seja.

domingo, 17 de junho de 2007

Amo


Amo.
Não porque fui amada.
Mas pelo prazer do amor.
Que preenche minha alma de luz.
E abre meu coração a felicidade.

Amo.
Pois, a vida sem amor é estéril.
É pasto seco e mórbido.
É tristeza profunda e ódio.
É alma sem gozo.

Amo.
Sem pensar no que posso ganhar com isso.
Sem pedir nada em troca.
Sem deseja os lauréis pelo meu amor.
Sem me sentir especial.

Amo.
As flores dos campos.
E as de plásticos.
Os homens de bens.
E os que estão perdidos nas trevas.

Amo.
Agindo com sensatez.
Auxiliando nas minhas medidas.
Acalentando a quem me chega.
Perdoando a quem me ofende.

Amo.
Esquecendo um pouco de mim.
Para viver para o outro.
Para ser uma escora quando se está tombando.
Para ser apoio amigo.

Amo.
Mesmo que não seja com perfeição.
Mesmo que esteja só treinando.
Mesmo que não faça cem por cento.
Mesmo que não agrade a todos.

Amo.
Pois, amando ao outro amo a mim mesma.
Amando a mim mesma amo a quem me criou.
Amando ao meu criador.
Amo a Deus.


(Inspirado)

sábado, 16 de junho de 2007

Te espero


Quando todas as luzes se apagarem.


Todos os amigos lhe derem as costas.


Todas as alegrias ficarem sem sentido.


Todos os risos murcharem nos lábios.


Todos as delicias se tornarem amargor.


Eu estarei aqui.


De braços abertos.


Pronto a te acalentar.


A te dar amor.


A cura teus males.


A amenizar teu sofrimento.


Eu sou o Cristo.


Que espera pela tua vinda.


Quando assim puderes.


Quando assim quiseres.


Quando assim desejares.


Nada te cobro.


Nada te peço.


Somente te espero.


Por toda a eternidade.


Até que atendas.


Meu chamado de amor.


Inspirado pela entidade Margarida.

Para que serve?



Uma roupa sem ter ninguém que a use?


Um alimento mofado?


Uma geladeira entupida para um só morador?


Uma casa grande sem amigos?


Uma mulher sem amor?


Um homem sem companhia?


Uma chave para quem não tem uma casa?


Um corpo sadio para quem não quer trabalhar?


Uma vida para quem não quer servir?


Estamos aqui para doar, alimentar, servir, amar, ter amigos, trabalhar para a humanidade.


Pois, para que serve o ser humano se para ninguém servir?

Equilíbrio


Retornas ao teu equilíbrio.

Problemas sem solução não há.

Todas as dificuldades são meros empecilhos.

Para serem vencidos pela tua inteligência e trabalho, teu amor e paciência.

A fé não deve falta.

Ela é o móvel que te conduz para a saída das dificuldades.

Serenes e pesquisas se essas dificuldades não estão no teu plano de evolução.

Não serão elas a forma pela qual acrescentarás algo mais a tua alma?

Certamente, não serás desamparado.

Teus amigos velam por ti.

Como o Pai nunca esquece dos seus filhos, tu também não estás esquecido.

Volta os teus olhos para o passado e encontrarás situações mais difíceis que foram resolvidas.

Muitas vezes, sem teu concurso direto.

Espera e ora.

A providência divina não falha.

Os planos de Deus para ti e para todos são infalíveis.

No que concerne ao teu crescimento como homem e espírito.

Paz.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Perdoas


Perdoas.


Cada perdão concedido é espinho expurgado da alma.

É alivio perpétuo das penas.

Conceder o perdão é atitude mais prática.

É visão adiantada do futuro.

Esqueces sem demora e serás o primeiro beneficiado.

Com o fim das mágoas sufocantes.

Caminhas e persiste no amor e te afastarás das memórias tristes.

Das dores de tua alma.

Insistes em perdoar mesmo que te repitam as ofensas.

Mesmo que se desdobrem os ataques.

O perdão é couraça contra o mal.

É virtude abençoada pela Divindade.

É lenitivo para nossas próprias falta.

É decisão correta frente a nossa consciência.

Inspirado pela entidade Margareth

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Tempestade


Tempestade

O vento assobia lá fora.

As árvores se ressentem, da força da tempestade, cada uma a sua forma.

Os coqueiros balançam fortemente para lá e par cá.

Os bambus se curvam à força da ventania para sobreviver.

As grandes árvores permanecem firmes. Elas têm raízes profundas.



No chão rente, a relva se dobra e se desdobra, acompanhado as forças da ventania.

Não há quem não se ressinta das forças da natureza.

As forças da vida.


Assim, são os homens.

Alguns, não suportam os acontecimentos e balançam sem rumo, para lá e para cá.

Outros se curvam, as forças superiores, e salvam-se da destruição.

Os que têm raízes fortes e grande porte moral resistem e sobrevivem apesar das marcas.

Os pequenos se dobram e se desdobram as tempestades da vida.


Cada um a sua maneira.

Sobrevive aos problemas, as tentações, a violência, as dores do mundo e da alma.

Para continuar existindo e aprendendo a cada nova tempestade.

Escutas




















































Conserta tua vida.

Vês o mal que está contigo

Assemelha-te ao Pai o mais rápido possível

Procura transformar teus erros em acertos

Assume a tua imperfeição

E admoesta tua boca quando falas coisas vãs.

Teme pela tua alma, que habita teu corpo mortal.

Ela é o refúgio do espírito no seio da carne.

Saibas controlar tuas emoções e pensamentos.

Purifica-te antes da tua partida.

Para que no momento final

Não sejas uma alma em chagas.

E sim uma nuvem de luz absorvida pela Luz maior.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Espero



Espero

Que a cada dia o mundo possa se tornar um lugar melhor para se viver.
Que os homens compreendam que são todos irmãos filhos de um único Pai e Mãe:
O criador de todas as coisas, o ser infinito: Deus.
E que desta compreensão surja uma nova humanidade repleta de bem estar e harmonia.

Espero

Sinceramente que possamos andar tranqüilos pelas ruas.
E que a riqueza seja dividida entre todos.
Sem que falte dignidade de vida a nenhum ser.
Que todos respeitem o que é do outro.
E que todos tenham o pão de cada dia.

Espero

Que o amor una as pessoas.
E elas sejam felizes com o que são.
Sem comparações acima ou abaixo delas.
E possam viver em paz.


Espero

Que cada um reconheça suas potencialidades.
E saiba que são diferentes e nunca inferiores ou superiores.
Pois todos têm seus dons, presentes divinos.
Ganhos de vivências pretéritas.
E que nunca serão perdidos. A eles serão sempre somados novos conhecimentos.

Espero

Que o homem se reconheça homem.
E lute por sua auto-estima.
Buscando fortalecer os valores que o tornam humano.
E o diferencia da animalidade.


Espero bênçãos para todos.
E paz nos corações.

terça-feira, 12 de junho de 2007

O amor.


O amor


Vence barreiras.


Transpõe obstáculos.


Cria felicidade.


Destrói o egoísmo.


Aumenta nossa determinação.


Afasta a tristeza.


Anula a inveja.


Anela sonhos.


Indica caminhos.


Aponta nossos erros.


Dar-nos força para correções.


Endireita nossas veredas.


Assegura nossas escolhas.


Determina melhores vivências.


Apaga ódios.Cria amigos.


Transforma os desafetos em irmãos.


Aproxima as pessoas.


Florescem em outros tantos bons sentimentos.


Ilumina nossa alma.


Nos transforma de animais em homens.


E de homens a anjos.

domingo, 10 de junho de 2007

Levantas!



As mãos que se erguem para a Divindade em súplicas
São as mãos estendidas para ti em busca de auxilio.

Os olhos que cansados da dor já estão secos
São os que te fitam em desespero.

Os pés que se arrastam e mal se movimentam por causa de chagas.
São aqueles que levaram o irmão a tua porta.

A boca que já não ora, não suplica, não fala.
É aquela que te pede auxilio.

O corpo que já não vive
É o irmão que não socorrestes.

Enquanto ainda é tempo
Levante-se!

E busca
O irmão que clama, chora, pede e procura.

Tuas mãos, tuas palavras, teus passos.
São as coisas que movem a mão de Deus no socorro aos aflitos.

(inspirado)

sábado, 9 de junho de 2007

Ajudas.


Quando alguém bate a nossa porta em busca de auxilio não o desmereça.
Aquele ser que de olhos baixos ou por palavras encobertas lhe pede ajuda é um irmão em apuros.
Que mesmo sem ter grandes amizades por ti.
Lembrou-se do teu coração e da tua bondade.
Não desperdice a oportunidade de ajudar.
Essa será transformada em bônus no teu carma e mais tarde quem sabe se não serás tu a buscar auxilio em outra porta?
Muitos dos que surgem na tua estrada, podes pensar, não tem merecimento para receber o teu auxilio.
Eu te indago quem és tu para julgar?
Saberás qual a vida desse ser?
E quais as vidas anteriores que o levam até ti?
Quem sabe é teu antigo irmão que deixastes para trás em outra vida?
Ou um grande amigo que tanto te auxiliou em vidas passadas?
O merecimento só a Divindade pode ter conhecimento completo.
Mesmo nós que cá estamos do outro lado do véu ainda não temos o conhecimento completo.
E passará muitas eras até que tenhamos um pouco mais que hoje.
Dessa forma, não despreze ninguém que te procure.
Ajudas na tua medida.
E dá-te por feliz por ser uma mão que colabora e não uma que lança pedras.
(Inspirado)

Filho




































































Estás aqui e posso ouvir tua voz
Ouço seus passos pela casa e sua correria no quintal.

Escuto teu riso alegre a ressoar nos cômodos desse lar.
E tua voz a me chamar: mãe.

Espero-te todos os dias ao final das aulas para te apanhar na escola.
Para te abraçar dizendo te amo.

Arrumo mesa e pratos e te disponho de doces e guloseimas a hora do lanche.
E vejo nos teus olhos de crianças a gula dos bombons de chocolate.

À tardinha te visto e passeamos pelas ruas do bairro.
E somos felizes.

Quando anoitece após o jantar te arrumo.
E te levo ao reino das fadas, dos reis, rainhas e princesas.

E selo teu sono com uma benção e um beijo.
Não poderia ter tudo isso se não estivesses comigo.

Se ao saber da tua vida, em meu ventre, tivesse desistido de ti.
E apesar de todos os problemas decidi pela tua vida.

Hoje pelo nosso amor; Sou feliz.
Não abortei.

(Inspirado pela entidade Maria).

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Auxilias.


Porque abominas o irmão mal trapilho que te bate à porta?

Olha bem para ele.

Que alma se esconde atrás da pele suja, dos amarelecidos dentes, do cheiro fétido do corpo?

Quem sabe se esse irmão de fato já não te foi caro amigo de vidas passadas, ou mesmo, sangue do teu sangue?

E agora nessa veste corporal purga pelos erros cometidos; pela mão fechada à ajuda ao próximo, pelo coração surdo aos apelos dos necessitados.

Reflete que vivesses “outras vidas” e certamente irá viver outras mais.

E quem sabe, no futuro, poderá ser tu a mendigar de porta em porta em busca das mínimas coisas para tua sobrevivência?

Abre teu coração para a súplica desse ser que se encontra em teu caminho.

E que insistentemente te pede auxilio.

Não te aborreça com suas palavras repetitivas, nem com o seu mau cheiro, seus modos bruscos, seu olhar de cobiça ou de desprezo.

Retira tu primeiro essas qualidades do teu coração.

Não julgues e nem castigues.

Simplesmente ages com caridade.

Doa um pouco do que tens.

Abençoa a quem te pede socorro.

Plantas para teu futuro sementes de luz.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Caminhas.


Caminhas e tentas não te esquecer de tuas raízes.
De onde viestes e para onde vais.

O homem que nubla suas lembranças
Caí nos tormentos da consciência.
E se perde no labirinto de suas ações.

Lembra-te, o teu caminho é único, és tu que o constrói.
A cada passo na senda da luz ou das trevas.

Não te inclines por demasia aos teus desejos.
Não cedas as tentações de tantas facilidades para o corpo.
Ele passa e tu ficas.

Ficas para reconstruir, caso tenhas feito uma estrada de barro e pedras.
Que o mau tempo transforma em lama e crateras para teus próprios pés.

Antes, caminhas aplanando.
Retirando todas as pedras incômodas.
Construindo uma estrada segura para tua alma.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Como permitir...


Como permitir.

Como permitir que esse ser que tanto amo se despeça?
Como deixá-lo ir?
Como dizer adeus a quem tanto tempo compartilhou comigo a própria vida?

Como imaginar que sua centelha, sua alma, seu espírito está abandonado à forma que me pos nos braços, me acalentou, me acariciou.
E que estava sempre presente nos momento de minha dor.

Como imaginar esta terra sem seu riso, minha vida sem a sua.
Como continuar sem que esteja ali, juntinhos aqueles olhos que brilhavam com minha chegada e entristeciam com a minha partida.

Como corta, feito faca cega e perfurante, sua perda.
Porém o que me dói é minha cegueira, minha ignorância, meu apego e meu egocentrismo.

Pois sei, e com certeza, que não se foi.
Simplesmente mudou.
Mudou de lugar, mudou de corpo, mudou de mundo.

Mas, continua a existir.
De uma forma mais pura.
Mais viva.

E continua a me amparar. Assim que possa com certeza.
E olhara para mim com o mesmo amor.
E estenderá suas mãos sobre minha cabeça.
E nos seus ombros, nos meus sonhos vívidos, estará lá.
Esperando-me e eu poderei novamente lhe tocar.

Mas estará bem. Já não existirá dor, nem aparelhos, nem balões, catetes, aparadeiras...
Não terá mais a vergonha da nudez perante estranhos.
Encontrará seus antepassados, os amigos que se ausentaram antes.
Os que voltaram para casa e estavam só esperando.

E todas as noites eu sei estará comigo.
E do outro lado poderás sentir o mesmo que eu.
Saudades.

Até onde vai nosso direito de escolha?


Até aonde vai nosso direito de escolha?

Até onde não magoemos o próximo.

Até onde não sejamos injustos.

Ate onde possamos ir sem perder a dignidade.

Até onde não causemos mal a qualquer ser.

Até onde não esqueçamos os ensinamentos dos Mestres.

Até onde possamos agüentar, sozinhos, as conseqüências dos nossos atos.

Até onde não esqueçamos das nossas responsabilidades.

Até onde não nos comportemos de modo animalesco.

Até onde não nos esqueçamos das nossas raízes espirituais.

Até onde não percamos o respeito aos mais velhos.

Até onde nossa língua não fira os ouvidos dos outros.

Até onde nossas palavras não machuquem o coração dos nossos amigos.

Até onde nossas mãos não estacionem o ato caridoso.

Até onde possamos plantar sem ter receio da colheita.

Até onde todas as nossas ações possam ser assistidas pelos nossos anjos.

Até onde não sejamos motivo de escândalo.

Até onde nossa consciência ainda se mantenha calada.

Até onde nossos passos estejam no caminho estreito.

Até onde tudo que fizemos não seja mero egoísmo.

Até onde nossos discursos sejam o reflexo dos nossos atos.

Assim viver, não é só mero agrado a si mesmo.

É também ajuizar o que nossos pensamentos, palavras, atos e omissões causarão a nós mesmos e em outros seres.

domingo, 3 de junho de 2007

A Divina Essência criou o antídoto.


A Divina Essência criou o antídoto.


Para a dor que dilacera os corações...
As lágrimas que o desafogam.

Para o mal...
A consciência que o reconhece e dele se afasta.

Para a mentira...
A verdade que pode tardar, mas não falha.

Para a covardia...
A coragem que se levanta em defesa dos ideais.

Para a vilania...
A honra que devolve a dignidade.

Para a violência...
A paz interna presente divino.

Para o desespero...
A certeza de ser acolhido no seio da Divindade.

Para a saudade...
O retorno.

Para o erro...
A chance de correção.

Para o desalento...
O consolo dos amigos.

Para a solidão...
O trabalho aos necessitados.

Para a tristeza...
A alegria de servir.

Para a desilusão...
Novos sonhos.

Para a angústia...
O trabalho edificante.

Para a decepção...
A compreensão das falhas humanas.

Para a separação pela morte...
A reencarnação que traz de volta o ser amado.


Que...


Que minhas palavras tragam o riso.
E nunca a maldição.

Que meus atos construam o bem a todos.
E nunca a destruição tao comum.

Que meus olhos sejam límpidos espelhos d’alma.
E nunca espessos de ódios.

Que meu coração esteja em união com a Terra.
E nuca bata sozinho por ele mesmo.

Que meus passos sejam no presente o rumo pro futuro.
Que nunca estacionem no passado.

Que meus lábios sejam doces para quem eu beijo.
E nunca traiçoeiros e vulgares.

Que minhas mãos sejam peças de construção.
E nunca atirem pedras a esmo.

Que minha voz seja uma canção de amor.
E nunca o som da tristeza infundada.

Que eu seja alegria, paz e harmonia.
E que nunca me esqueça que sou.

Talvez...


Talvez seja eu uma eterna viajante
Entre estrelas e planetas
Em busca de nem sei bem o que
Que me complete a alma
E me preencha o coração.

Talvez busque um Deus que me aqueça
Nas frias noites de dor
Quando lágrimas sofridas tracem caminhos na minha face.
E meu olhar se perca num passado mais feliz.

Quem sabe caminhe pelo fio da navalha
Em busca do equilíbrio prometido pelos sábios
E nessa caminhada aprenda o que não deve ser dito.
E minha boca se cale junto com a minha mente.

E então, encontre o meu Deus.
O Deus do meu coração.
Que pode ter a forma de um senhor barbudo.
Ou o riso solto e livre da Mãe celestial.

Quem sabe mesmo nenhuma forma...

sábado, 2 de junho de 2007

Superação

Nada há que não possa ser superado.
A dor da perda, a doença maldita, a pobreza inesperada.
Tudo por ser vencido.

Talvez não do jeito que desejas.
Mas, da maneira que é melhor para ti.
No fundo pouco sabes de ti mesmo.

E o Cosmo que te vela.
Conhece-te profundamente.
E te atende as necessidades.

Se pensas em tua vida só na carne.
Te enlameia e te emaranhas nas torpezas humanas.
E perde tua alma eterna.

Não servirás como exemplo para teu espírito.
E toda a tua vida se escoara.
Como a areia na ampulheta.

Sejas forte.
Pois de ti se espera muito.
Não caias perante as provas da vida.

Todas elas passarão.
E verás no fim da vida na carne.
A Luz infinita da Divindade.

Caminhante

Caminheiro.

Pelo teu amor desceste a terra e entre dores e humilhações pregaste a tua palavra, nos becos sujos e fétidos pusesses teus pés, entre ladrões e prostitutas te sentastes. E entre eles falastes de amor e paz.


Caminhastes entre os dois mundos, humano e divino, e separado pela fina e tênue luz da tua visão interior, enquanto via os anjos ao teu redor podias ver a maldade dos demônios encarcerados nos homens.


Sofrestes as humilhações de se tornar humano quando já era divino e percebeste em cada um dos que diziam ser teus irmãos as falhas da animalidade.
Foste pregado a cruz, insultado e morto.
E entre teu sangue e tua morte ainda rogastes perdão para os seus algozes.


Bendito és tu senhor Jesus.